A manutenção de sistemas legados é um desafio constante para muitas organizações, gerando despesas elevadas, riscos de segurança e barreiras à inovação.
Ao adotar uma abordagem estruturada de modernização de sistemas, é possível promover a redução de custos em TI e a mitigação de riscos tecnológicos, garantindo maior agilidade e competitividade.
Neste artigo, exploramos o que são sistemas legados, os principais riscos e custos associados, e apresentamos estratégias práticas para modernizar e integrar essas plataformas ao ambiente tecnológico atual.
O que são sistemas legados e por que ainda são utilizados?
Sistemas legados são aplicações ou infraestruturas de TI desenvolvidas em tecnologias antigas, frequentemente sem suporte ativo dos fornecedores originais.
Apesar de envelhecidos, continuam críticos para o negócio em setores como bancos, telecomunicações e órgãos governamentais, onde décadas de transações e dados estruturados ainda dependem desses ambientes.
A complexidade e o alto valor de substituição dessas soluções costumam levar as empresas a mantê-las operacionais, mesmo diante de limitações técnicas crescentes.
Principais riscos e custos associados a sistemas legados
Manter sistemas legados em operação pode parecer uma decisão segura no curto prazo, mas envolve riscos significativos e custos ocultos que impactam diretamente a sustentabilidade e a inovação
da empresa.
A seguir, veja os principais problemas associados a essas plataformas e entenda por que modernizá-las é uma necessidade estratégica.
Riscos de segurança e compliance
A falta de atualizações regulares expõe sistemas legados
a vulnerabilidades conhecidas, tornando-os um alvo para ataques cibernéticos. Além disso, organizações que armazenam dados sensíveis devem cumprir regulamentações como LGPD e GDPR; falhas
de segurança em sistemas antigos podem resultar em multas pesadas
e danos reputacionais irreversíveis.
Custos elevados de manutenção e suporte
Manter profissionais especializados em linguagens obsoletas e bancos de dados antigos tende a encarecer o suporte. Licenças de software legado também costumam ter preços crescentes à medida que
o fornecedor reduz o foco em desenvolvimento. Juntas, essas despesas podem consumir boa parte do orçamento de TI, limitando investimentos em inovação.
Impacto na inovação e na competitividade
A integração de sistemas legados com novas plataformas se mostra frequentemente complexa e frágil, retardando projetos de inovação.
Em um mercado ágil, essa lentidão pode significar perda
de oportunidades e de vantagem competitiva, pois se dificulta implementar features modernas, adotar microsserviços ou oferecer experiências digitais de alto nível.
Estratégias para reduzir custos e mitigar riscos em sistemas legados
Embora os sistemas legados apresentem desafios complexos, existem caminhos viáveis para modernizá-los com segurança, eficiência e controle de custos.
A seguir, conheça estratégias práticas que ajudam a reduzir riscos operacionais, melhorar o desempenho e preparar sua infraestrutura para o futuro.
Avaliação e planejamento da modernização
O ponto de partida é mapear exaustivamente o ambiente legado: identificar dependências, criticidade dos módulos e custos atuais de manutenção. Com base nisso, adota-se um modelo de decisão que pode incluir substituição completa, atualização incremental ou integração híbrida. Essa análise deve envolver times de negócio e TI, para que os benefícios e riscos sejam mensurados de forma equilibrada.
Migração para a nuvem
Ao migrar sistemas legados para provedores como AWS, Azure ou Google Cloud, a empresa ganha escalabilidade sob demanda, cobrança por uso e maior resiliência.
Estratégias como “lift & shift” permitem transferir a aplicação à nuvem rapidamente, minimizando alterações no código, enquanto abordagens mais avançadas de refatoração ou replatforming oferecem ganhos de desempenho e melhor alinhamento com serviços PaaS nativos.
Uso de APIs e integração com novas tecnologias
Criar camadas de APIs sobre sistemas legados possibilita a comunicação com novas aplicações de forma padronizada, sem violar a lógica existente.
Soluções de middleware e barramentos de serviço permitem orquestrar fluxos de dados, suportando arquiteturas híbridas em que componentes antigos e novos coexistem sem comprometer a continuidade operacional.
Automação e otimização de processos
Ferramentas de Robotic Process Automation (RPA) e de Inteligência Artificial podem automatizar tarefas repetitivas executadas em sistemas legados, reduzindo custo de mão de obra e minimizando erros.
Processos como extração de relatórios, validação de dados e rotinas de conciliação financeira são bons candidatos a automação, liberando equipes para atividades de maior valor agregado.
Casos de sucesso na modernização de sistemas legados
Diversas organizações já comprovaram resultados expressivos ao modernizar sistemas legados de forma gradual.
Um grande banco internacional, por exemplo, reduziu 30% dos custos de infraestrutura migrando serviços de consulta de conta para a nuvem e expondo funcionalidades críticas via APIs.
Já uma empresa de telecom implementou um middleware para integrar seu sistema de faturamento antigo a um portal web moderno, diminuindo em 40% o tempo de atendimento ao cliente.
O próximo passo para evoluir sua infraestrutura de TI
A modernização de sistemas legados não é apenas uma questão técnica, mas uma decisão estratégica que impacta diretamente
a eficiência operacional e a competitividade de uma organização.
Por meio de avaliação cuidadosa, migração para a nuvem, integração via APIs e automação de processos, é possível alcançar redução
de custos em TI e mitigação de riscos tecnológicos de forma segura
e escalável.
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